Como já é de conhecimento de muitos, o ano de 2020 será recheado de tensão em torno das eleições municipais, como se não bastasse acostumar com a ideia de ter um próximo ano conturbado e bastante “barulhento” por parte dos candidatos, é preciso também discernir que uma pré-campanha já roda nos bastidores local.
Apesar de ser um assunto bastante polêmico, e até chato para algumas pessoas, é necessário falarmos sobre a soberania daqueles que, usufruem do poder para já estar em campanha, visando votos ou até mesmo expandindo sua “zona eleitoral”.
A preocupação deste artigo não é mostrar a verdade, pois não somos donos dela, mas criar a consciência política de que precisamos lidar com este assunto com mais serenidade, com um olhar cauteloso para tudo que se ouve, e de quem fala.
Segundo o último censo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatísticas), Parapuã tem em média 10.844 habitantes, onde o salário médio mensal segundo dados colhidos pelo mesmo instituto chega a 2.4 salários mínimos. Para muitos estes dados não é novidade, porém se faz necessário para que a população se conscientize em torno de toda briga partidária, já que muitas pessoas preferem não tocar em política se querem ter uma conversa agradável. Mas o momento que vive a cidade se torna muitas vezes um assunto incontornável. Seja numa conversa com um colega no trabalho ou num jantar com amigos de um amigo, você mal percebe e já está no meio de uma discussão política porque até aqui o que muitos se questionam é a grandiosidade de ataques e fúrias que devastam um pequeno município nesta época do ano, sim uma cidade de dez mil habitantes faz muito barulho pelo único e velho interesse, a eleição.
Obter uma autêntica compreensão de outra pessoa não significa concordar com ela ou mudar o próprio ponto de vista. Relações saudáveis são baseadas no respeito, mesmo quando vocês não estão de acordo. Levando em conta a insatisfação de um determinado número de pessoas que residem no município a respeito de como a cidade vem sendo administrada, por outro lado existem os que de outra forma enxergam o poder público municipal de forma positiva, pode ser que vocês discordem sobre as soluções, mas concordem a respeito de quais são os desafios principais para que a cidade se desenvolva e cresça para o bem comum de ambas as partes.
Possivelmente vocês compartilham esperanças e aspirações. Podem ter a mesma opinião a respeito de algum alto propósito ou de algum comportamento inapropriado de algum político, porém ter a consciência que todos eles juntos ganham do seu bolso para trabalharem independentemente de serem oposição ou não é fundamental.
Politico nenhum deve ser estimação ou objeto de acareação, amizades e favores políticos são dois quesitos que destroem uma boa administração por parte de prefeito e vereadores, assim como um filho que recebe aplausos todas as vezes que desvia dos bons costumes e, acaba crescendo em cima de algo que os pais deveriam banir.
Daqui em diante muitos oposicionistas, mesmo enxergando que determinada obra ou ação é de grande valia para o bem estar da comunidade, vão deixar você acreditar no contrário, ou abusar da falta de conhecimento de certa parte dos munícipes com o único propósito de, criticar independente do bem que a ação conquistada pode causar a cidade.
Já é época de gritos, de fake News, falsas promessas, e principalmente de críticas desconstrutivas a todo custo para derrubar “quem quer que seja”, e por isso a boa informação será sempre necessária para combater a corrupção e as mentiras que muitos só enxergam em Brasília, mas deixam de lado a cidade que acolhe sua família. De certo este artigo poderá em sua repercussão ajudar você a distinguir quem é favorável pela pratica da boa política.
Parapuã precisa avançar em muitos quesitos por ainda ser um município carente em diversos setores, dar certo do dia para a noite é impossível, mas deve ser uma tarefa árdua e diária para que isso aconteça, é dever de todos analisar que, nos 45 do segundo tempo só é possível ganhar o jogo aquele que lutou durante toda a partida. É necessário reconhecer e analisar a benfeitoria, para que ela continue ou não.
Deixar as influencias e favores políticos de lado é uma forma de colaborar com o desenvolvimento da cidade que todos nós exigimos para o futuro.
Se não soubermos transcender esse tribalismo, o interesse renovado na política terá sido em vão ou até nocivo; melhor seria ter continuado a falar só de futebol.
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