A Empresa Parapuense Frutipolpa está promovendo uma campanha de arrecadação de itens essenciais para auxiliar as famílias afetadas pelas recentes enchentes no estado do Rio Grande do Sul. Entre os itens solicitados estão roupas, cobertores, remédios, água e alimentos não perecíveis.
As doações podem ser entregues diretamente na sede da empresa, localizada na Rua Pará, número 275, na Vila Santa Helena, defronte à escola. A iniciativa visa oferecer suporte às comunidades atingidas, demonstrando solidariedade e empatia diante da situação emergencial.
A Frutipolpa unirá esforços com outra empresa sediada em Osvaldo Cruz, onde um caminhão será encarregado de transportar as doações até o estado do Rio Grande do Sul.
O prazo para entrega das doações na fábrica em Parapuã é até quarta-feira, dia 08, permitindo que a ajuda chegue o mais rápido possível às mãos daqueles que necessitam.
No contexto das enchentes no Rio Grande do Sul, os números da tragédia continuam a aumentar. Segundo informações divulgadas pela Defesa Civil na manhã desta segunda-feira (6), o total de óbitos chegou a 83, com mais 4 mortes em investigação. Além disso, há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.
De acordo com levantamento da Defesa Civil, a catástrofe afetou diretamente 141,3 mil pessoas, com 19,3 mil delas em abrigos e outras 121,9 mil desalojadas, buscando refúgio em residências de familiares e amigos. A situação abrange 345 dos 496 municípios do estado, impactando aproximadamente 850 mil indivíduos.
A previsão meteorológica para os próximos dias traz preocupações adicionais. A Climatempo Meteorologia alerta para o avanço de uma nova frente fria, que pode resultar em mais chuvas intensas nas áreas já afetadas. O possível aumento das temperaturas frias pode complicar ainda mais as operações de resgate e assistência às vítimas.
A situação das enchentes é particularmente grave na região do Guaíba, em Porto Alegre, onde o nível do rio atingiu quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Na última medição realizada às 5h15 desta segunda-feira (6), o patamar estava em 5,26 metros, muito acima do limite de 3 metros considerado crítico para o risco de inundação.