ARTIGO DE OPINIÃO - A Dengue continua a ser uma epidemia alarmante no Brasil, apesar dos esforços do poder público para combatê-la. Infelizmente, a falta de conscientização da população é um fator que contribui para a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Embora tenham sido feitas campanhas de prevenção e conscientização, elas parecem não ter surtido o efeito desejado.
É crucial que o poder público tome medidas mais enérgicas para punir os responsáveis pela criação do mosquito. Os órgãos públicos devem ser mais rigorosos na fiscalização e aplicação de penalidades previstas em lei. Infelizmente, muitas vezes, a falta de punição incentiva a população a não se preocupar com a prevenção da doença. O município de Parapuã é um exemplo disso, com relatos e denúncias constantes de descaso com a doença em terrenos sujos e residências.
Embora o diretor de fiscalização da Prefeitura Municipal de Parapuã, Afonso Bento Colombo, tenha afirmado que a equipe vem trabalhando constantemente, parece que a aplicação de multas em terrenos e em casos de reincidência de criadouros ainda não é uma prática comum adotada. É importante que o poder público entenda que a aplicação de multas é uma medida essencial para inibir a proliferação do mosquito transmissor da Dengue.
Além disso, a população precisa entender que a prevenção da Dengue é responsabilidade de todos. Cada um deve fazer a sua parte, eliminando recipientes que acumulam água e evitando jogar lixo em locais inadequados. No entanto, a mudança de comportamento da população só será efetiva se o poder público assumir a liderança e adotar medidas mais drásticas para combater a epidemia.
É encorajador saber que há esforços por parte do departamento de saúde e dos agentes de vetores, como a aplicação do fumacê em Parapuã no próximo dia 30. No entanto, diante do aumento de casos, morte suspeita e internações, é evidente que mais precisa ser feito. É necessário que o poder público adote medidas mais drásticas e implemente uma fiscalização mais rigorosa para garantir a prevenção efetiva da doença.
Em resumo, é hora de mudar o jogo e adotar medidas mais severas para combater o problema. Novamente, o poder público precisa ser mais enérgico na punição dos responsáveis pelos criadores do mosquito, e a população precisa estar mais consciente e envolvida na prevenção da doença. Só assim poderemos garantir um futuro mais saudável e seguro para todos.
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